25 de novembro de 2008

Ai, ai, ai, Tequilaaaa!

Bebida agora para mim só tem uma: tequila.

Turma legal, todo mundo num barzinho em Salvador, pra comemorar meu niver e de uma amiga, Nilma. Amava roskas. Agora só gosto delas. Muito boa a que pedi, também era muito cara, e tamos curtindo o ambiente aguardando a noite de música latina. Vejo Isis tomando tequila. Resolvo criar coragem, afinal 31 anos já é hora de tomar bebida forte.

Encarei o copinho, olhei bem para o líquido transparente pensando "É da cor de água, de vodca, deve ser inofensivo. Manda bala, Andréa!" Vai eu, na tequila, sem sal nem limão, no seco. AVE MARIA! Que coisa forte, ardida, provoca tosse antes mesmo de descer pela goela, o canal lacrimal funciona que é uma beleza nessas horas. Aí o povo, "toma com limão e sal que é bom". Bem, pior não poderia ser.

Eu achava, na minha ignorância, que limão e sal incrementava a coisa. O contrário. Você bebe a tequila e não sente NADA! Nem um ardorzinho de longe. Nada significa nada. Tomei em dois goles tudo. Achei lindo quando o efeito que ainda sentia de tontura da roska desaparecer como mágica depois do segundo e último gole da tequila. Priscila se preocupou. Empurrou batata-frita e Pepsi em mim. Igual à piada "tô tintindo nada" era eu por uns 5 minutos.

Depois disso, encarnei a versão feminina do Tocha, X-Men. Não sei se tava gatinha como o ator, mas pegando fogo eu tava. Foi instantâneo. O calor subiu igualzinho quando você risca fósforo na boca do fogão, num carvão em churrasqueira ou num rastro de gasolina. Permaneci tonta por umas 2 horas. Tempo suficiente para o mundo testemunhar eu dançar axé, funk (lembro de uma música do quadradinho e outra da cabecinha que eram duas misérias), Roupa Nova, reggae, arrocha, menos música latina, porque não tocou.

Divertidíssima a noite, como todas em que sempre encontro esses amigos, com um toque mexicano. Amigos e amigas, obrigada por aquela sexta, foi boa demais.

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